O media training é um conceito bastante difundido nas assessorias de imprensa e agências de comunicação em geral. Porém, apesar de ser conhecido, é um ponto que muitas vezes acaba sendo subestimado e pouco valorizado dentro da estratégia de comunicação: seja pela falta de verba para investimento nesta questão, seja pela resistência do cliente em entender que, mesmo que ele “fale bem”, ele precisa de orientação profissional para que a sua fala seja assertiva.
De nada adianta investir em bons profissionais para o desenvolvimento das estratégias de branding (saiba mais sobre isso aqui), ter bom engajamento nas redes sociais e contratar bons jornalistas para produzir materiais para a imprensa se, quando chega a hora de se comunicar com os veículos de comunicação, o porta-voz da sua empresa trava ou não consegue passar uma mensagem clara em discursos e entrevistas.
O media training é, portanto, um ponto bastante fundamental dentro de uma estratégia eficiente de assessoria de imprensa. E ele deve envolver todos os setores da corporação. Te conto o porquê:
1) o porta-voz deve ter o seu discurso alinhado com a comunicação não-verbal da empresa. Então, o responsável pelo treinamento deve entender qual a imagem que a empresa quer passar, qual é o posicionamento dela dentro do mercado em que atua e quais são os seus valores e objetivos. Com tudo isso em mente, fica mais fácil construir um discurso realmente favorável para a empresa. Por isso, o jornalista que ministra este treinamento deve saber além das palavras e entender o comportamento empresarial do cliente - semiótica pura;
2) sempre podem existir assuntos polêmicos - de acordo com a área de atuação de cada cliente, é claro. Mas esses assuntos, se houverem, precisam ser conhecidos a fundo e, principalmente, admitidos dentro da corporação. Ou seja: não adianta varrer os problemas para debaixo do tapete. Se eles existirem, o porta-voz precisa conhecê-los e se preparar para quaisquer perguntas que possam surgir durante uma entrevista. Esse preparo é feito com treinamentos diversos, como entrevistas surpresas. O jornalista responsável pelo media training deve ter expertise para prever as perguntas polêmicas mais prováveis e preparar o seu cliente para elas;
3) comportamento durante entrevistas e comunicados. Mais uma vez, entra a semiótica. Mais do que escrever um discurso ou fazer com que o porta-voz decore algumas palavras. Aqui entra ensinar sobre como se posicionar - verbal e não-verbalmente - numa entrevista. Treinar gestos e a postura corporal é fundamental para o entrevistado. Afinal, o representante da empresa não pode transparecer insegurança, parecer despreparado e nem desconfortável ao fazer um pronunciamento ou dar uma entrevista.
Por último, mas não menos importante: media training é fundamental para grandes corporações, mas não só para elas. Sendo uma empresa pequena, se o seu representante tiver uma boa comunicação com a imprensa, mais chances de conseguir novas entrevistas a sua empresa tem, tornando-se uma fonte importante no seu ramo de atuação e atingindo um público abrangente para o seu negócio.
Saiba mais sobre o serviço de assessoria de imprensa aqui: https://www.agenciamaverick.com.br/post/o-que-faz-uma-assessoria-de-imprensa.
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Guta Bolzan
Jornalista e assessora de imprensa da MAVERICK 360