Rick Garcia
Diretor comercial
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Executivo ou influencer? No ambiente digital é preciso assumir os dois papéis

Assim como a inflação, os juros altos e a instabilidade econômica, a construção de uma marca pessoal é hoje um dos maiores desafios no mundo corporativo.

Não importa o setor, o cargo, a empresa nem o nível de experiência. Ter uma liderança conectada e ativa se tornou primordial para a reputação de marcas e pessoas – especialmente dos C-levels.  

Além disso, a falta de cuidado com o discurso, entrando em polêmicas desnecessárias, discussões partidárias e compartilhando fake news,  não só pode arranhar a sua própria imagem como também a da empresa. 

Hoje, quem usa o crachá corporativo é, naturalmente, um influenciador dessa companhia – queira ou não. 

Todas as partes interessadas em uma empresa, os chamados stakeholders,  não só esperam como desejam que os executivos usem as mídias sociais para se posicionar sobre temas relacionados à sua área de atuação.

Um estudo da consultoria global de comunicação Brunswick, por exemplo, sugere que 91% dos grandes investidores do mundo já tomaram decisões de investimentos após pesquisarem em canais digitais e em redes sociais, como Instagram, LinkedIn e YouTube.

Com a imprensa não é diferente. As redes sociais trouxeram para o jornalismo a facilidade de encontrar fontes e histórias pessoais que humanizam reportagens.

Outra vantagem das redes sociais para a apuração jornalística é a possibilidade de identificar tendências antes que elas se tornem pauta na grande mídia. Em plataformas como o TikTok novos assuntos podem ganhar tração rapidamente, permitindo que jornalistas monitorem temas emergentes e antecipem pautas que podem se tornar relevantes em um futuro próximo.

Ou seja, saber se posicionar nas redes sociais se tornou uma competência indispensável. Líderes que sabem se comunicar estrategicamente, com autenticidade e inteligência, se tornam autoridade, influenciam pessoas e constroem reputações sólidas que atravessam crises, ciclos econômicos e transformações de mercado.

Mas quando o discurso constrói (ou destrói) uma marca pessoal?

Uma boa comunicação de liderança não se constrói em um discurso isolado ou em uma única entrevista. Ela se constrói no tempo — na coerência entre o que é dito em um post no LinkedIn, em uma reunião com analistas, em uma conversa com a equipe ou em uma declaração pública durante uma crise.

Ao meu ver, um erro muito comum entre os profissionais de comunicação é preparar respostas ensaiadas ou roteiros engessados para executivos. A comunicação estratégica aplicada à liderança deve alinhar discurso e prática, conectar a visão pessoal do executivo com os valores da empresa e construir pontes de diálogo consistentes com todos os públicos.

De acordo com o estudo Global Leadership Forecast 2023, empresas cujos líderes são reconhecidos por sua clareza e consistência na comunicação têm 2,3 vezes mais chance de apresentar crescimento de receita superior à média do mercado. Não é coincidência — é estratégia bem executada.

Entre tantas ferramentas que usamos no dia a dia, talvez a escuta ativa seja uma das mais subestimadas. Para guiar um líder em sua estratégia de comunicação, precisamos escutar. Escutar o que o mercado espera dele, o que os colaboradores precisam ouvir, o que os investidores querem entender e, claro, escutar o próprio líder — seus medos, suas ambições e suas crenças.

AUTOR DO TEXTO:
Patrícia Sperandio
Assessora de imprensa | Jornalista
Patrícia é jornalista especializada em comunicação empresarial, com mais de 20 anos de experiência.

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