O processo de empreender, de uma certa maneira, é como gestar. Quando um filho nasce, precisamos estar preparados para equilibrar expectativa e realidade e entender que, nem sempre - e, talvez, na maioria das vezes - as coisas não acontecerão conforme planejamos ou idealizamos.
Assim também é com uma empresa. Criar um novo negócio é sempre desafiador: seja por toda a burocracia envolvida, pelo investimento necessário ou pela necessidade de organizar e gerir diversos processos ao mesmo tempo. Mas precisamos estar preparados para entender (e aceitar) que um novo projeto é sempre um organismo vivo, que uma ideia inovadora é o ponto de partida, mas não o fim dessa longa jornada, e que, muitas vezes, teremos que desapegar dessa ideia inicial, adaptá-la e transformá-la para que o negócio seja sustentável. Sonhar é fundamental, sem dúvida. Mas uma empresa jamais se sustentará apenas com base em ideias e ideais.
Segundo dados do Sebrae e do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), cerca de 60% das empresas vão à falência nos primeiros cinco anos de existência - e uma das principais razões para isso é a falta de planejamento. Atuando com comunicação institucional há mais de 15 anos, posso dizer que já vi muitas empresas nascerem e que participei de muitas “gestações” de novas marcas. E tenho certeza, com base na minha experiência profissional, que não planejar é, sim, um fator determinante para o fracasso de um projeto.
Via de regra, as pessoas têm ideias incríveis, decidem tirar o projeto do papel, fazem logotipo, decidem nome, site, criam contas nas redes sociais… Mas esquecem do que vem antes: pensar, profundamente, sobre quem é o público-alvo, quem são seus concorrentes, quais os desafios que terão que ser superados para que a marca prospere e principalmente: qual investimento eu realmente preciso fazer no início e qual a taxa de retorno do meu negócio? Em quanto tempo essa empresa irá pagar o meu investimento inicial e por quanto tempo eu consigo sustentar esse projeto antes que ele amadureça e realmente comece a dar retorno financeiro?
Parecem ser perguntas até simples de serem respondidas - sobretudo quando analisamos tudo isso de forma rasa e com os olhos da empolgação inicial. Mas empreender é espinhoso. E exige abrir mão de convicções e ideias - por melhores que possam parecer. Plano de negócios, planejamento de comunicação, estudo de mercado e análise de concorrência são apenas alguns dos itens que terão que ser ticados numa longa lista pré-abertura.
Cliente ideal
Identificar o seu cliente ideal passa por muitas etapas: entender o comportamento do potencial cliente, quais são suas dores, quais são suas necessidades, saber como o seu serviço ou produto vai ajudá-lo, saber como ele se relaciona com a concorrência e entender a fundo seus concorrentes são apenas algumas delas.
A grande questão aqui é que a maioria das empresas não faz isso. Muitas delas surgem e são idealizadas com base nas experiências pessoais e círculos de amizade de seus fundadores. E aí, roubando uma frase da Fabíola Cottet, sócia-diretora da MAVERICK 360: “é muito mais fácil um cliente virar amigo do que um amigo virar cliente”. E essa é a mais pura realidade.
Para que um negócio seja sustentável, é necessário escaloná-lo. Ele precisa crescer, expandir sua base de potenciais compradores e, mais do que isso, é necessário conquistar consumidores recorrentes. Clientes que se tornam fiéis à marca e que a escolhem entre outros tantos concorrentes. Para isso, voltamos ao início: é preciso abrir mão de convicções e entender que o negócio não será sustentável se ele for feito para você, para atender os seus gostos pessoais. Ele precisa agradar o seu cliente e, no fim das contas, numa análise bem sincera, nem sempre você será o seu próprio público-alvo.
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