Fato é que a pandemia do coronavírus não gerou somente uma crise mundial no que diz respeito à saúde pública. Com ele, setores inteiros da economia viram seus fluxos de caixa indo por água abaixo, milhares de pessoas ficaram desempregadas e, com tudo isso, as consequências não foram somente financeiras, mas também uma mudança na forma de se pensar, nas relações de trabalho e em toda uma cultura instaurada na sociedade há bastante tempo.
Empresas de todo o tipo foram obrigadas a se reinventar e migrar para o digital da noite para o dia com o objetivo de continuarem existindo. O que acontece é que, depois que tudo isso passar, muitos hábitos adquiridos vão perdurar, até porque muitas pessoas, conglomerados e grupos da sociedade, perceberam que existe sim um modo diferente de trabalho e relações, que pode ser muito melhor para todos os envolvidos, incluindo a sociedade e o meio ambiente no qual estamos inseridos.
O Think with Google Brasil reuniu, em uma pesquisa, dados e tendências para indicar possíveis trajetórias futuras em seis áreas: consumo, educação online, trabalho, entretenimento, logística, segurança na internet e família (para acessar o estudo completo, clique aqui). Vamos focar aqui nas relações de trabalho, que com certeza foi das áreas mais impactadas.
Recentemente publicamos um artigo sobre como a pandemia mudou o hábito de consumo. Leia ele na íntegra clicando aqui
Dados
Para contextualizar, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia Estatística (IBGE), no levantamento da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), 7,8 milhões de brasileiros ficaram desempregados entre março e maio. O que nos leva a triste estatística de que, pela primeira vez na história, mais da metade da população em idade ativa ficou sem ocupação.
O que acontece é que, antes mesmo da quarentena, a informalidade já vinha tomando proporções no país: em fevereiro deste ano, a taxa de informalidade atingiu 40,6% dos trabalhadores, o que equivale a cerca de 38 milhões de pessoas. Adicionalmente, o Brasil viu, em seu primeiro semestre de 2020, mais de 1,1 milhão de posições de emprego com carteira assinada serem encerradas.
Além da conexão digital, do cuidado e da preocupação com a sociedade, a discussão de flexibilização das leis trabalhistas e uma maior proteção aos trabalhadores informais terá que tomar partido ao fim da pandemia sanitária.
Home office
Com o Covid-19 a solução encontrada pelas empresas no mundo inteiro foi o home office. Embora a medida adotada permita que os trabalhadores consigam cuidar da própria saúde e da família, ela também levantou outros desafios para as companhias: produtividade, reuniões, trabalho em equipe, entregas, prazos, organização, etc.
Porém, os números de levantamentos feitos pelo Google e pela Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade (FEA-USP) são reveladores: sete em cada 10 entrevistados do estudo querem continuar trabalhando em casa depois que a pandemia acabar. Já a pesquisa do Google mostra que uma a cada cinco pessoas acredita que o hábito de estudar e trabalhar de casa vai ser incorporado à rotina. Prova disso é que a busca pelo termo “home office” no YouTube, por exemplo, aumentou 173% só esse ano.
Veja lições e dicas de marketing digital para sua empresa em tempos de pandemia aqui.
Dito isto, a sociedade parece estar percebendo o futuro: o mundo é digital. E, além disso, precisamos de um modelo de trabalho mais sustentável e parece que ele veio a tona como uma solução em um momento complicado. É cedo ainda para prever qualquer mudança definitiva, mas o que podemos afirmar é que, com certeza, elas virão.
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Rick garcia
Sócio-diretor da MAVERICK 360